EXPLORANDO OPÇÕES: Estamos num beco sem saída?

04/04/2015 11:24

Pense Reflita: Qual a melhor solução?

Cresce o movimento de oposição ao Governo Petista, são vários os motivos que nos levam a querer não só a derrubada da presidente Dilma Russeff, mas também a desarticulação do PT, seus aliados e demais colaboradores do Foro de São Paulo: Partido dos Trabalhadores – PT,
Partido Comunista do Brasil – PCdoB, Partido Democrático Trabalhista – PDT, Partido Comunista Brasileiro – PCB, Partido Socialista Brasileiro – PSB, Partido Popular Socialista – PPS, Partido Pátria Livre – PPL.

Mas um fato da maior importância tem sido deixado de lado: O que acontece depois?

Seja por Impeachment, Renúncia ou Intervenção Militar (toda ação gera uma Reação e/ou Desdobramento); a queda do atual governo, há de causar efeitos contundentes tanto na política interna com uma nova configuração de forças entre os partidos políticos, as relações com grupos organizados como o MST, a LCP, o MTST, as diversas ONG’s e etc.; quanto na política externa que afetam não só as relações comerciais, quanto as políticas de fronteira e defesa do território (Lembrem-se que nosso país tem Tratados formados com a ONU e mais diretamente com Vários países vizinhos, que os obrigam a intervirem, quando um governo deposto, mesmo que legitimamente, alegue ser vítima de um Golpe Institucional. 

Para ajuda-los nesta tarefa árdua, vou postar algumas considerações, sobre estas três opções.

Rumo a dignidade, qual caminho trilhar?

INTERVENÇÂO MILITAR: Intervenção militar não se confunde com golpe militar, Golpe é quando os militares, motivados apenas por suas convicções políticas, agem por conta própria, abusam da força e depõem um governo legítimo, contra a vontade geral da população. Quartelada é pior ainda. É quando os militares, em defesa de interesses próprios, por motivos fúteis, ou só para mostrar quem manda, derrubam governos. Quartelada, além de ser crime, só serve para desmoralizar o país.

A intervenção militar só acontece em casos extremos, quando a desordem toma conta do País e o governo civil perde a capacidade de manter a ordem e garantir a segurança da população, ou a integridade territorial do País. A constituição brasileira prevê o que acontece em situações de grave crise, nos artigos 137, 142 e 144.

Porem no artigo 1º da mesma Constituição, diz em seu Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição...

Todo poder emana do povo que o pode exercer diretamente, ou seja, se o povo assim desejar pode exigir uma Intervenção Militar.

As Forças Armadas precisam do chamado da maioria do povo para poder agir a nosso favor, em defesa do Brasil. Por isso não agiram até agora, pois se o tivessem feito, o governo atual, PT, conseguiria, junto com seus aliados e junto com a militância Petista, desmoralizar as FFAA e se isso ocorrer o PT conseguirá retornar ao poder nos braços do “povo” e terá todas as desculpas e justificativas para baixar leis e medidas que praticamente anularão as Forças Armadas brasileiras, e abrirão caminho para a sua extinção e substituição por algum “exército popular” e ai sim será o fim de tudo e o Brasil irá, definitivamente, transformar-se numa gigantesca CUBA.

O respaldo do Povo é fundamental, para legitimar as ações das forças armadas, sem ele o atual governo ou um governo subsequente que faça um acordo de conivência para não investigar e punir aos corruptos Petistas; poderiam até Recorrer a ONU e aos Países Bolivarianos fronteiriços ao nosso, respaldados em tratados, para derrubada do Governo Militar. Isso traria morte e destruição, como nunca visto em nosso território.

IMPEACHMENT: Se a Dilma realmente sofresse um impeachment quem seria o novo presidente do Brasil? 
De acordo com a nossa legislação a ordem de sucessão seria essa: Em caso de impeachment o vice-presidente da República (Michel Temer - PMDB) assumiria, caso ele não possa, viria o presidente da Câmara dos Deputados (Eduardo Cunha – PMDB), depois o presidente do Senado Federal (Renan Calheiros – PMDB) e por último o presidente do Supremo Tribunal Federal (Ricardo Lawandowski – Aparelhado Político do PT).
Portanto em caso de um impeachment o novo presidente do Brasil seria Michel Temer. 
A situação só muda se o vice-presidente também for alvo do impeachment. Nesse caso, se o Presidente (Dilma Russeff) e o vice (Michel Temer) forem afastados na primeira metade do mandato, é convocada uma nova eleição.
Se o afastamento dos dois ocorrer na segunda metade do mandato, o novo mandatário é escolhido pelo Poder Legislativo.

RENUNCIA: No Caso da Presidente Dilma Russeff, renunciar repete-se a linha sucessória do caso de Impeachment, e novamente só serão convocadas Novas e Eleições, no caso da Presidente e do Vice-Presidente, renunciarem ou sofrerem Impeachment, antes de se completar a metade do mandato.

 

Digamos que qualquer destes quadros se apresente, qual você acha que realmente mudaria alguma coisa?